falhas na matriz
lembrando o post "as pessoas" retomo o assunto com variações...
às vezes damos connosco a pensar o quanto incompreensivas são "as pessoas" e que vivemos cheios de preonceitos à nossa volta (só à nossa volta; estamos imunes à expressão "as pessoas"), etc.
e logo depois caímos numa de "olha bem o chapéu daquele", repara como aquele tem um andar mesmo estranho, que pessoa convencida, etc... lá se vai a compreensão que "as pessoas" deviam ter! e eu explico: é que no fundo (e não é assim tão no fundo, é bem à superfície) somos pessoas como "as pessoas" e estamos sujeitos aos mesmos padrões culturais, não se pode escapar totalmente, só um bocadinho de vez em quando
são falhas
a excepção é não haver excepções
será que este chamado blog está a insistir muito na ideia de copia e repetição? está em todo o lado...
pois bem, o provérbio chinês aconselhava a não começar a mudar o mundo antes de dar uma ou duas voltas pela nossa própria casa: façamos isto e vamos encontrar um ponto de partida para mudar o mundo
desiludam-se, já não se muda o mundo com revoluções e grandes palavras, tem de ser tudo à boca pequena, aos passinhos ("one small step for a man / a giant leap for mankind")
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